Inversores Grid-Zero e Usinas Híbridas. Vilão ou Herói

Inversores Grid-Zero e Usinas Híbridas

Os inversores Grid-Zero não são o Santo Graal para Energia Solar nesse país terrível, mas... serão de grande valia. Quer saber mais sobre os Inversores Grid-Zero e Usinas Híbridas? Leia até o fim.

Ainda existem grandes desafios, listei aqui 10 deles:

Controlador de carga “Inteligente”:

Pensando num consumidor industrial, essa gestão é complexa: Injetar o suficiente para o consumo simultâneo do momento e, redirecionar o excedente é um desafio do ponto de vista operacional. Acredito que possa ser vencido, mas a um ponto além: Será que o remanejo será eficaz ou haverá desperdício? O sistema grid-zero depende de eficiência na alocação.

E, nem todo perfil de consumidor tem essa necessidade. Pense: A diferença do famoso grid-zero para os inversores on-grid padrão é a inteligência na gestão e destinação da energia. Se a inteligência é “burra” é melhor não ter inteligência alguma.

Inversores Grid-Zero e Usinas Híbridas

Inversores Grid-Zero e Usinas Híbridas: Orçamento Preciso

Sabemos que a esmagadora maioria dos EPCistas ou Integradores não estão preparados para a tarefa que se propõe, mas, neste caso, a falta de técnica pode custar mais caro: Pense comigo:

Um inversor zero-grid nada mais é que um on-grid tradicional com um controlador de carga>Este controlador de carga Aumenta/Reduz a geração conforme Aumenta-se/Diminui-se o consumo (a coisa toda é bem menos Inteligência Artificial que você pensa).

Assim sendo, é fundamental que o orçamentista consiga medir com certa precisão esse padrão de consumo e entenda um mínimo de finanças (principalmente) para entender o que vale a pena: O Objetivo é mensurar a UFV para atender toda a demanda sem excedente, mas, em caso de (e será a maioria dos casos) impossibilidade de funcionar em perfeição, o que vale mais a pena:

Uma UFV superdimensionada que, nos momentos de vale no consumo desperdice geração ou subdimensionada que, nos momentos de pico, precise consumir da concessionária?

O nível de exigência dos EPCistas vai mudar:

Não bastará mais, pegar simples histórico de consumo na fatura de energia. Uma análise mais desafiadora pode exigir até um estudo de perfil de consumo detalhado, afim de economizar de verdade ao mensurar uma UFV Zero-Grid. É o eterno conflito entre CAPEX Alto e Economia plena Vs. CAPEX Baixo e deixa o problema pra depois quando chegar fatura de energia alta para o cliente.

Regulação Legal:

E aí, sistemas Grid-Zero não injetam na rede da Concessionária. Precisamos emitir P.A. ou não?

O entendimento atual diz que sim, mas, como sabemos... Cada concessionária atua a seu bel prazer neste faroeste Brasileiro. Se sim, terei problemas com a emissão (pesadelo) deste parecer de acesso? E a temida inversão de fluxo? 

E os formulários de solicitação de acesso que nem estão preparados para a 14.300, imagina para o Grid-Zero? Já tem gente muito boa tratando desse assunto nas redes sociais, mas, acredito que na prática, existam poucas provas para formular um modelo de atuação ou decisão em consonância. Seguimos no pesadelo com as Concessionárias Criminosas de Energia.

Inversores Grid-Zero e Usinas Híbridas: Payback

A tecnologia ainda é cara, mas, é burrice usar esse argumento como máxima. Todos sabemos que em breve, o preço vai arrefecer e será uma opção viável, mas... Cada caso ainda deverá ser analisado afim de responder: Para este consumidor, a solução é o Grid-Zero? Para o Grupo A4 verde por exemplo, se o consumo HP é relativamente pequeno quando comparado ao HFP, a tarifação não machuca; Grupo Azul: Tarifação não faz cosquinha; Usinas de Investimento: 

Esquece o Zero-Grid. Dependemos da rede. Então, quem será o público alvo desse zero-grid? Na minha opinião, consumidores de médio porte (Grupo A) onde a localização impede a emissão de parecer de acesso.

Quase num looping infinito voltamos ao tema anterior e precisamos de fato, entender a legislação na prática (pois não há legislação na verdade para energia solar no Brasil, é tudo uma mentira) e, há a maior ameaça ao sucesso dessa tecnologia. Falo agora.

Mercado Livre de Energia:

Será que vale a pena para este consumidor alvo supracitado investir numa UFV Grid-zero com CAPEX alto ou, simplesmente migrar para o ACL com CAPEX Zero faz mais sentido? Essa pergunta só pode ser respondida avaliando caso a caso e, é por ela que comecei todo esse texto.

Se a sua empresa integradora/EPCistas/BOSista não tem ngm capaz de realizar essa analise num Excel em menos de 30 minutos, vocês vão desaparecer em alguns anos.

A visão e a capacitação para desenvolver analises financeiras e, de fato, prestar uma consultoria para os eu cliente é o limiar para o sucesso. Qualquer tecnologia alienígena prometida a você não será um Santo Graal se você não estiver preparado.

Inversores Grid-Zero e Usinas Híbridas

Conclusão

Por isso, posso dizer (com medo de errar): O Grid-Zero vai auxiliar e movimentar o setor de energia solar mas, está longe de resolver os nossos verdadeiros problemas (legislativos e jurídicos) para que o setor possa de fato, crescer.

Grid-zero não ajuda na GD e, muito menos capacita milagrosamente sua equipe fraca. O melhor dessa tecnologia é que nos dá um gostinho da liberdade, que só o sistema Off-grid pode nos dar e nos livrar dos grilhões das concessionárias de energia que são as verdadeiras vilãs na história.

Quer saber mais? Clique aqui e vamos conversar.

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